quarta-feira, outubro 26, 2005
Contabilidade 2: Capital de giro e melhoria de Receitas
A “empresa-case” encontra-se em dificuldades financeiras e possui sérios problemas de solvência. Nessa situação, a única forma no caso de encerrar as atividades seria o aporte de capital por parte dos acionistas para o pagamento de dívidas, que, por sua vez não o farão.
Em vista da péssima situação em que se encontra, banco algum fornece empréstimos para o capital de giro dessa empresa, para que a mesma quite com seus fornecedores. Tenha em mente que todas as dívidas com fornecedores já foram inúmeras vezes re-negociadas.
A operação em questão é: como vou pagar as faturas que devo, sendo que o banco não vai me fazer empréstimos, e os acionistas pouco se importam?
O nome chama-se “desconto de duplicatas”. A operação de “desconto de duplicatas” é comumente utilizada no mercado, principalmente quando uma empresa trabalha com encomendas ou sofre muita concorrência. Consiste em trocar os recebíveis de clientes (faturas ou duplicatas) no banco, pagando juros por isso, e o banco antecipa esse dinheiro, até o vencimento dessa duplicata.
Nossa “empresa-case” deve emitir notas fiscais em nome de seus principais clientes renomados do mercado. Prestar atenção para: O cliente deve ser no mínimo de categoria A no mercado, e, se possível, não operar com o banco.
Para o fechamento do ano, emite-se essas notas, acrescentando as Receitas do ano e ao Contas a Receber. Desconta-se a duplicata, reduzindo o Contas a Receber, pagando um pouco de Juros e entra o dinheiro em caixa.
Como a revisão de auditoria sempre ocorre em períodos seguintes, existem duas saídas para os questionamentos:
Se a venda não for efetuada após o fechamento, a nota deverá ser cancelada, e se paga ao banco o montante utilizado para o fechamento do ano (lembre-se nosso objetivo é ter um bom resultado no fechamento do ano, hein!!). Pode-se alegar ao auditor que foi um pedido posteriormente cancelado pelo cliente (que nem sempre pode funcionar) e portanto fazia parte do balanço à época.
Se a venda for efetuada, pode-se acusar ao cliente por descontrole deles. Tenha sempre um pedido-fax-não regular às mãos para essa situação.
Mas não se esqueça, o mais importante é que o empréstimo seja obtido com taxas menores no mercado, e que seu balanço esteja equilibrado no fechamento.
Uma Pedra.
sexta-feira, outubro 21, 2005
Contabilidade
A lição de casa de hoje é muito fácil e simples de entender. O público alvo são gestores de grandes empresas, que tem o incomodo chantagista fiscal/governamental/lobistas de plantão ao seu calcanhar. Como se sabe, vai desde aprovação de leis até multas por erros de cálculo, passando por benefícios fiscais e licitações.
Nossa lição pretende demonstrar como se faz para manter a máquina azeitada e não ter que enfrentar auditores externos/matrizes/outros órgãos governamentais nas operações de "transações comerciais governamentais não regulamentadas" termo que pode ser chamado de “mensalaw”, propina, corrupção, suborno, etc.
Primeiro, vamos falar de um modelo de empresa pequena, a empresa do seu pai. Para que não seja eventualmente questionado sobre as atividades pagas por baixo do pano, normalmente o pequeno ou médio empresário utiliza-se das retiradas como sócio (o famoso pró-labore) e faz a transação através de sua conta pessoal, sacando dinheiro em caixas eletrônicos expressos e entregando-os a outra parte da negociação. Chamamos o modelo de “A”
Porém, as grandes empresas também sofrem o assédio. E em cargas maiores que o pequeno empresário. Engana-se quem pensa o contrário. O fiscal que pede propina para esse empresário é o ladrão de galinha. Como nossa palestra é para os grandes gestores e empresários, nossa operação funciona um pouco diferente.
Um gestor profissional (e não um empresário, que é dono da operação) é submetido a uma chantagem, ou procura um órgão governamental para obter benefícios para qualquer coisa: isenção de impostos por colocar uma fábrica num estado ou no outro, ganhar uma licitação para fornecimento de produtos, entre outras.
Mas a diferença é que este gestor não pode colocar a mão em seu bolso próprio para fazer o pagamento, uma vez que, legalmente falando, não pode retirar pró-labores. Não se pode utilizar o modelo “A” de pagamentos. A grana em questão tem que ser paga pela empresa, e isso é fato, pois o montante a ser transferido não pode ser bancado pelo gestor.
Chamamos assim o modelo a seguir de “B”: Utilizam-se pequenos escritórios de advocacia. Na verdade, utilizam-se os maiores escritórios, uma vez que operações dessas passam despercebidas no giro da empresa. Entenda por despercebidas por tiradas de pró-labore, usando-se o modelo “A” de operação.
Quando se participa de um processo licitatório, por exemplo, uma empresa paga os honorários advocatícios para prepará-lo. E essa “ajuda extra” entra como um “superfaturamento” em quantidade de horas executadas. Atenção, o valor da hora nunca deve ser alterado, pois o auditor externo compara esse custo entre um processo e outro, e inúmeros questionamentos surgirão no caso de flutuações absurdas. Porém, não é possível comparar a quantidade de horas, uma vez que as “particularidades” de cada contrato não fornece parâmetro comparativos sobre a quantidade de horas despendidas no projeto.
Assim sendo, o dinheiro sai da grande empresa na forma de honorários advocatícios, é transformado em pró-labore (com direito a recolher impostos, inclusive!) num escritório advocatício e vira a propina.
Um aluno no fundo levanta o braço: Mas professor, como é que fica o imposto de renda do Advogado? Não fica. Dilui-se. Os advogados dividem uma parte para ser registrado em cada um, e um advogado sempre pode ser um perdulário, um gastador, certo?
E um outro aluno levanta o braço: Posso usar outras empresas de serviços no lugar de advocacia? Talvez, mas com muito cuidado. Tenha certeza que não é uma empresa de engenharia, publicidade, segurança ou limpeza. Todas elas deixam evidências muito mais óbvias do que advogados, principalmente se envolver o consumo de materiais e entrega de projetos.
quinta-feira, outubro 20, 2005
Você é o que você come.
sábado, outubro 15, 2005
Letras Míudas
Hoje, vou falar de mais dois itens que são, de certa forma, comuns em nossas cozinhas:
O primeiro é o velho e bom flocos de milho açúcarados, também conhecidos como Sucrilhos. Bom, não sei se vocês se lembram, mas nos anos 80 compravamos produtos de uma marca chamada Superbom, que foi adquirida pela Kellogg's. Meus pais fazem compra em diversos supermecados, entre eles o Assai, uma espécie de "Pegue & Pague" da vida, e sempre experimentam produtos novos. Decidiram por comprar um alternativo ao Sucrilhos, da Superbom. Acho o sabor muito bom, muito parecido com o do Sucrilhos (afinal, fomos criados com esse sabor - e nenhum outro - desde nossa infância). Estou eu comendo e vou direto para as letrinhas miúdas, e lá está, fabricado por Kellogg's do Brasil. Hum... Qual a sacada??
A sacada chama-se peneira. Os grãos que compõe o Sucrilhos são enormes e possuem um formato maior. Porém, durante o processo indústrial de "extrusão do milho" (UTFG), sempre há quebras e grãos que não ficam tão grandes assim. Porém, desviar o processo é custoso, mas passar por uma peneira mecânica não.
Ao invés de retrabalhar o produto (moe-lo para virar outras porcarias - retrabalho será uma outra aula) a Kellogg's optou por ensaca-los e vende-los com a marca de Superbom.
Ficou complicado: o Skarchitos da Superbom é praticamente o mesmo produto que o Sucrilhos, exceto pelo tamanho. (Quanto às vitaminas, fica para um outro post também: algo do tipo, como vender mais vitaminas...) Busco alguém que prove um e prove o outro e não se confunda no sabor.
E a segunda leitura é do bom e velho ZeroCal líquido onde o primeiro item da sua composição é água. Ou seja, novamente, compraste água a preço de adoçante. Ah, nada como o gracejo das gotinhas...
Duas pedras,
BuBKa
quinta-feira, outubro 13, 2005
Mais uma do final dos tempos
Eduque os filhos segundo seus signos
Na boa, fala sério...
Uma pedra,
BuBKa
PS: Muito post em um dia reduz a qualidade, eu sei...
Filosofia de Video-Game
"Os homens não são nada mais que um bando de seres perdidos, querendo simplesmente perpetuar o seu DNA".
Adoro a redução a simples animais como somos...
Uma pedra.
BuBKa.
Coisas que não se falam.
Sobre a incrível arte de tomar comprimentos.
Sobre a incrível arte de fazer arte.
Sobre a incrível arte de aceitar pensamentos.
Manter-se acordado para fazer algo
Manter-se acordado para sair
Manter-se acordado com dor de barriga.
Manter-se acordado para dormir.
Para tentar rimar
Para lembrar de
Para Arnaldo Antunes
Para chorar de rir
De nada deve-se lembrar
De nada deve-se escrever
De nada deve-se falar
De nada deve ser
Pára ô!
Para ti
Para caber
Pára!
Ficou sem sua parte?
Foda-se!
Você que é burro,
Divide e não entende
da Arte.
Um pedra não-bubka,
BuBKa.
PS: Desculpa o palarão, mas carecia...
Gosh! Apedrejaram os Smurfs.
Fiquei chocado com o bombardeio que fizeram à aldeia dos Smurfs nesta semana. Os coitados não tiveram nem condições de reagir. Papai Smurf, com todas as suas convicções (só para virar uma palavra do tipo catch-line) encontrou-se indefeso na praça principal da vila. A coitada da Smurfete foi uma das primeiras a falecer. Também podera: assim também disse Shakespeare...
Mas fora isso, todas as atenções viram-se para as crises que apareceram de última hora. Em especial os últimos dramas vividos pelos nossos queridos personagens, quando saíram de mais uma batalha, vencidos.
Engraçado foi, papai Smurf, careca depois de tantas reprises, ainda sim ser venerado e ter sua sabedoria amplamente aceita entre os Smurfs mais novos. E coitada da Smurfete, que, mesmo morta depois do ataque, ainda venerava Papai Smurf como sendo o possuidor das respostas para as perguntas do dia seguinte.
Engraçado foi ver o Smuf Artista não se manifestar. Ainda que a paixonite que o mesmo tem pela Smurfete ainda incomode-o de forma insustentável, mostrando tamanha indelicadeza com que tal senhorita se refere ao assunte de seus casos.
E Gargamel, o bruxo mal, novamente levou culpa, apesar não estar envolvido com esse ataque, que foi atribuído às forças de paz da ONU.
Ficou complicado? Veja no Terra.
Continuou complicado? Ou piorou?
Preencha as lacunas com sua imaginação.
Uma pedra,
BuBKa. - e no sapato, agora...
quinta-feira, outubro 06, 2005
Arranca as calças e pisa em cima.
Está todo mundo reclamando de obrigações. De ter que fazer, de eu deveria ter, eu mereço ter, e por aí vai. Escolha o seu Blog favorito, e a temática está lá. Todos, sem exceção, alguma vez reclamou das regras dessa sociedade.
Como muitos sabem, minha carreira profissional sempre esteve muito envolvido com o xerife das regras. É muito engraçado isso. Eu sou um cara que já forcei muitas regras para atingir um objetivo, digamos, maior. Mas a idéia que os fins justificam os meios realmente não é para mim. Mas parece aceitável para a maioria, infelizmente.
O que me deixa aborrecido são os chiliques. A iconoclastia desenfreada escolhida como solução dos problemas, infelizmente, não aparenta trazer melhores soluções. O que é mais engraçado é como a iconoclastia é mais bem escolhida como um fim do que um meio. Acho engraçado que as pessoas se neguem a dar argumentos para usar-se da iconoclastia. “Não quero fazer porque não quero”. E o esforço de argumentação é o que diferencia um sinal de rebeldia para o amadurecimento. A pessoa sente, mas não se expressa. Não ordena suas idéias de uma forma que uma outra pessoa possa entendê-la e o melhor, concordar.
Se for para ser seu, quais são os argumentos que levariam a isso. Se eles são bons o suficiente, porque não o é? Aonde faltou energia para fazer funcionar?
Isso parece até discussão política do nosso famigerado PT. Antigamente, seguia num discurso de que tudo estava ruim, e que era capaz de fazer melhor. Agora, ao vermos sua nova posição ao governo, se não está igual, está pior. Mas o que é mais interessante da política atual é que, aos custos do brasileiro, um partido infame quem sabe aprende e tira algumas lições antes de provocar a destruição. Quem sabe no próximo governo a cooperação entre os partidos torne-se mais interessante para o povo. Agora, ambos sabem como funcionam as regras.
Mas voltando aos problemas que circulam os Blogs: Um que eu já vi por aí é da questão do primeiro emprego, ou “quando o homem vira homem”. Bom, a resposta é matemática: o crescimento do PIB brasileiro gira em torno dos 4%. Isso num ano bom. Porém o crescimento populacional dos anos 80 era uma taxa elevadíssima, cerca de 8%. Ou seja, todo ano, levando em consideração quem está na faixa etária dos 20 e poucos anos, tem-se, em média, 2 pessoas disputando uma vaga no Brasil. Não é a toa que cada vez mais, retarda-se o processo, pois há um acumulo de pessoas chegando no mercado de trabalho que, no melhor, encontram vagas para tirar cópias, por exemplo.
“Em 1981, o grupo etário que tinha mais pessoas era o de 0 a 4 anos de idade; em 1986, era o de 5 a 9 anos; em 1992, era o de 10 a 14 anos; em 1998, os maiores percentuais estavam concentrados nas faixas de 10 a 14 e de 15 a 19 anos; em 2001, o maior era somente o de 15 a 19 anos, mas a sua proporção já começava a diminuir. Em 2003, o grupo etário de 15 a 19 anos ainda era o maior, mas o seu percentual na população continuou em queda, aproximando-se daquele do grupo de 20 a 24 anos.” (extraído de www.frigoletto.com.br)
Porém, vamos falar de expectativas: se tudo correr como está sendo planejado, cada família tendo até 2 filhos, lá pelos idos de 2020, esse crescimento estará estabilizado (como acontece na Europa). Se o PIB continuar no ritmo que está (o que particularmente duvido) não necessariamente ocorrerá de contratarmos crianças, e sim um fluxo migratório, assim como ocorre na Europa. Porque você acha que sobra emprego de barman em Londres? Porque o londrino não quer fazê-lo, e prefere capacitar-se para outras posições. E não existe tanto formado em MBAs da vida na Europa quanto se pensa. A indústria do MBA vai de vento em popa no Brasil, mas o ritmo é menos acentuado lá.
Mas, enfim, para alcançarmos melhores indicadores (para falar de um âmbito macro) os brasileiros de agora, blogueiros (voltando ao microcosmo) de plantão, precisam entender um pouco a regra se quiserem mudar o país não tendo 50 filhos. Se sua mãe aporrinhou tanto pelos anticoncepcionais, que tal um indicador para justificar essa aporrinhação? Ridículo, certo? Pois escolha um outro qualquer, e faça outro pensamento/análise que mais sustente suas razões.
Agora, uma coisa que me deixa muito ofendido é a desculpa de “porque eu faço parte da geração baby boom” posso ficar em casa retardando meu amadurecimento. Infelizmente algumas pessoas dessa geração vão sobrar “para a economia”. Vão ter dificuldades em encontrar um emprego que agrade, pois ele estará tomado por alguém da sua geração mais competente que você. Vão ter dificuldades de encontrar diversão, porque a segmentação de mercado vai tornar-se inevitável, porém não será atrativa para os investidores (que estão numa faixa mais velha que vocês). Isso entre outras.
Mas a solução é óbvia. Incentivemos o suicídio. Se você conhece alguém deprimido, nessa faixa etária, empurre-o abismo abaixo. Assim sendo, os empregos aparecem, as economias de escala crescem, e as próximas gerações agradeceram quando tiverem que pagar a nossa aposentadoria.
Quebrar as regras é importante. O ambiente que digo acima para os Baby Boomers não é tão simples assim quanto era para as gerações passadas. Hoje você quebra uma regra. Amanhã, você fica sem dinheiro. Antigamente, você seria eliminado da sociedade, de uma forma ou de outra.
Assim sendo, geração Baby Boomer, meu recado é: O problema não são os outros – é você. (Eu, sendo irônico).
E, para terminar, uma músiquinha dos Beatles, porque para tudo nessa vida cabe uma letra do Lennon/McCartney*.
You say you want a revolution
Well you know
We all want to change the world
You tell me that it's evolution
Well you know
We all want to change the world
But when you talk about destruction
Don't you know you can count me out
Don't you know it's gonna be alright
Alright Alright
You say you got a real solution
Well you know
we'd all love to see the plan
You ask me for a contribution
Well you know
We're doing what we can
But if you want money for people with minds that hate
All I can tell you is brother you have to wait
Don't you know it's gonna be alright
Alright Alright
You say you'll change the constitution
Well you know
we all love to change your head
You tell me it's the institution
Well you know
You better free your mind instead
But if you go carrying pictures of Chairman Mao
You ain't going to make it with anyone anyhow
Don't you know know it's gonna be alright
Alright Alright
*um texto totalmente antagônico poderia usar Live and Let Die. Ou não.
segunda-feira, outubro 03, 2005
Uma Pedra
Mas o que você não sabia é que o percentual de água mais que dobrou, ou seja, você compra água pagando preço de biscoito, achocolatado em pó, café, leite condensado...
E, adicionalmente, acrescentaram mais açúcar em tudo. Se você acha que seu chocolate está cada vez mais doce, é verdade. E ele derrete cada vez menos porque, na verdade, já não é mais um chocolate, e sim uma bala!! E das piores. Lembra do papel alumínio? Reparou que não tem mais? Sabe porque? Não precisa mais dele. A quantidade de açúcar é tanta, que seu chocolate já não mais derrete tão fácil com o calor.
Isso sem contar dos substitutos de matérias-primas. Mas isso fica para o próximo apedrejamento.
BuBKa - que está comendo um biscoito Trakinas e mordendo grãos de açúcar junto a massa. Ah, e uma dica: porque não mói mais o açúcar? Assim, passa despercebido...
Sabe o que faltou?
Mas o que importava, sua tradicional ironia, estava lá. Seja na questão da higiêne, seja na despedida. Então eu aceito um baixar armas, e deixo o meu aqui, se não estava claro.
E quanto a tal da bruxa, bom, ela própria não se merece. Quanto mais a mim. Fiquei metido mesmo. E, assim sendo, voltando às questões do matrimônio, não se preocupe, que padrinho deste casamento você não o será.
Um abraço, daqueles aflitantes,
BBK.
PS: Manda outro pro Pedro, que ficou chorando que nem criança com medo do escuro! :-D Que é para ele não ficar chorando não. A gente ama ele também!!