sábado, outubro 21, 2006
Robin Hood Moderno
Só para contar um fato. Sim, estou bêbado escrevendo novamente.
Bom, primeiro, um feito da semana: Como se ver livre de um pedinte-que-não-parece-um-pedinte-e-sim-um vagabundo-de-marca-barbante através de seu relatório de despesas, e ainda sim transformar seus créditos de vale refeição em dinheiro em sua conta bancária.
OK: Você foi abordado pelo fulando no caixa da padaria de Jaguariúna. Ele te pede um pão. Você está pagando pelas gororobas de seu chefe com seu ticket. Você tem um limite de verba, porém ele não chegou ainda ao valor da refeição.
Simples: Use o seu VR para pagar um queijo-quente para o pedinte-mala, obtenha a nota do valor total, e, no final das contas, a conta foi um ato de Robin Hood, transferindo do seu cliente rico o custo de um queijo-quente para um pedinte. Um Robin Hood moderno.
Agora, o "truco-ladrão" da noite foi a pergunta sobre qual seria o próximo passo das carrocinhas coletoras de material reciclavél de São Paulo. Como é que se profissionaliza um cara desses para ele realmente ganhar/juntar uma grana e comprar, sei lá... um caminhãozinho.
Os papeis devem ser:
1) Igreja: Deve afastar a todo custo o gasto indevido. Focando na bebida. Se o fulano está gastando bem com a família, é até aceitável. Para controlar a massa com menos cultura/percepção financeira, não adianta: A igreja deve ser a responsável e responsabilizada por plantar a semente do "bom gasto" junto às pessoas de baixa renda. Hum... um indicador poderia ser colocado para medir sua eficiência econômica, e a penalização deveria vir através da cobrança dos impostos os quais eles tem benefícios. (você leu essa idéia primeiro aqui!).
2) Banqueiros/bancário: Devem demonstrar ao catador que um dinheiro empregado numa ferramenta de trabalho pode gerar mais dinheiro. A responsabilidade, aqui, é não transformar o coitado em um escravo de dívidas. E isso não é fácil. O indicador de desempenho seria o montante emprestado comparado ao montante de receita do catador, e isso levando em consideração a evolução desse coeficiente ao longo do empréstimo.
Nem vou mais em frente. Conseguir unir igreja e banco já é uma missão para umas 3 vidas, no mínimo...
Aluga-se pedras sagradas,
BBK
Bom, primeiro, um feito da semana: Como se ver livre de um pedinte-que-não-parece-um-pedinte-e-sim-um vagabundo-de-marca-barbante através de seu relatório de despesas, e ainda sim transformar seus créditos de vale refeição em dinheiro em sua conta bancária.
OK: Você foi abordado pelo fulando no caixa da padaria de Jaguariúna. Ele te pede um pão. Você está pagando pelas gororobas de seu chefe com seu ticket. Você tem um limite de verba, porém ele não chegou ainda ao valor da refeição.
Simples: Use o seu VR para pagar um queijo-quente para o pedinte-mala, obtenha a nota do valor total, e, no final das contas, a conta foi um ato de Robin Hood, transferindo do seu cliente rico o custo de um queijo-quente para um pedinte. Um Robin Hood moderno.
Agora, o "truco-ladrão" da noite foi a pergunta sobre qual seria o próximo passo das carrocinhas coletoras de material reciclavél de São Paulo. Como é que se profissionaliza um cara desses para ele realmente ganhar/juntar uma grana e comprar, sei lá... um caminhãozinho.
Os papeis devem ser:
1) Igreja: Deve afastar a todo custo o gasto indevido. Focando na bebida. Se o fulano está gastando bem com a família, é até aceitável. Para controlar a massa com menos cultura/percepção financeira, não adianta: A igreja deve ser a responsável e responsabilizada por plantar a semente do "bom gasto" junto às pessoas de baixa renda. Hum... um indicador poderia ser colocado para medir sua eficiência econômica, e a penalização deveria vir através da cobrança dos impostos os quais eles tem benefícios. (você leu essa idéia primeiro aqui!).
2) Banqueiros/bancário: Devem demonstrar ao catador que um dinheiro empregado numa ferramenta de trabalho pode gerar mais dinheiro. A responsabilidade, aqui, é não transformar o coitado em um escravo de dívidas. E isso não é fácil. O indicador de desempenho seria o montante emprestado comparado ao montante de receita do catador, e isso levando em consideração a evolução desse coeficiente ao longo do empréstimo.
Nem vou mais em frente. Conseguir unir igreja e banco já é uma missão para umas 3 vidas, no mínimo...
Aluga-se pedras sagradas,
BBK
