sexta-feira, janeiro 13, 2006

 

Contabilidade 5: Maximizando o Lucro Operacional.

Nossa lição de hoje demonstra como aumentar o seu LAJIRA (Lucro antes de juros impostos e amortização), também conhecido como EBITA (Earns before interest, tax and amortization) através de uma política de investimentos em coligadas.
Uma empresa que possui diversas unidades de negócio pode ter, dentro de seus negócios, uma unidade que, apesar de estratégica, não atinge as metas estimadas para seus negócios.
Consideremos uma empresa com 3 unidades de negócio. Uma unidade fabrica um produto A, que gera 30% de Lucro Operacional sobre o valor das vendas. Uma unidade B, que gera 10%, e uma C, com um Prejuízo Operacional de -10%.
Porém, apesar de estar negativo, esse negócio com prejuízo é entendido como estratégico, e deve-se manter dentro da empresa.

Uma grande maioria de investidores analisa o desempenho de uma empresa baseado no percentual do EBITA frente às vendas, o que se refere à capacidade de geração de caixa que aquele negócio tem.

Porém, supondo que ambos os negócios tenham o mesmo volume de vendas, o EBITA geral da empresa ficaria numa média ponderada de 10% sobre o valor total das Vendas.

Mas você, como administrador dessa empresa, tem um objetivo de, digamos, 15% de EBITA, e, ao consolidar seus negócios, não obtêm esse montante em vista do negócio C.

Nas análises de EBITA se deixa de fora todas as receitas e despesas não operacionais dessa empresa. Nossa estratégia constitui-se em encontrar um sócio bacana para a compra dessa unidade de negócios. Vende-se 51% do negócio para esse nosso sócio, que pode ser qualquer um, mas não vende o direito do controle. Dessa forma, a unidade de negócio não pode ser considerada como operacional de nossa empresa, e passa a ser considerada um investimento, pela parte que nos faz direito.

A operação dessa empresa, que pode continuar não lucrativa, já não mais consolida no EBITA, como uma despesa operacional, e passa a ser considerada uma despesa não-operacional, sendo calculada depois do indicador. E, de brinde, a despesa não-operacional será de metade do montante

Dessa forma, em nosso exemplo, o EBITA saiu dos pífios 10% e passa a ser 20%, acima de sua meta de 15%, e garantindo o seu bônus de final de ano.

Uma pedra,

BuBKa

Marcadores:


quinta-feira, janeiro 12, 2006

 

Seria o mundo assim pequeno...

... ou eu caí em mais uma pegadinha?

Extraído de http://www.flogs.com.br/rock_no_nariz

Nome: Rodrigo
Data: 17/12/2005 - 21:35
Olá. Entrei aqui só pra te mandar um beijo.O resto falarei pessoalmente ou por telefone depois.Ja separei seu presente.Gostou da munhequeira? Foi muito disputada nos shows que fiz com minha banda (dr.sin) e garanto que se somar o publico de todos os shows, daria umas 50 mil pessoas. De 50 mil, você é única. Dependendo de mim, isso é só o começo.meu msn é rodrigopianista@hotmail.com

segunda-feira, janeiro 09, 2006

 

Pedro Leão

Este Blog faz uma pausa no mundo empresarial para promover um convite.
O Pedro Leão, um excelente desenhista, fará um vernissage começando nessa semana, dia 13 de Janeiro. A exposição acontecerá no Reserva Cultural, localizado no edifício Gazeta, na av. Paulista, e ficará exposta até o dia 1º de Fevereiro.
A principal temática da exposição serão as pinturas em aquarela de sua Alice, além de outras pinturas. Inspirada no personagem de Lewis Carroll, as aquarelas de Leão trazem legendas estilizadas em que o entretenimento ao espectador trata-se de obter o significado do texto junto à pintura, e transcender para um contexto amplo do conto.

Apesar do traço delicado, tanto pela técnica da aquarela, como pela mão do pintor, as temáticas de sua Alice passam da temática óbvia da obra de Carroll para temas amargos como insegurança, incerteza e problemas da sociedade. Pedro Leão é cuidadoso ao transformar uma personagem típica infantil em uma representante da melancolia e da angústia, sem ofender aos olhos. Suas pinturas encontram-se aos contos dos irmãos Grimm, usando uma temática de fábula para dar uma lição de humanidade, e, não necessariamente concluir em um final feliz.

A entrada é gratuita, e as obras serão comercializáveis.

Mais informações do artista:
http://www.fotolog.com/edgewalker_lion
http://www.eternalchild.blogspot.com/

Sem Pedras,

BuBKa

quarta-feira, janeiro 04, 2006

 

Impressionado!

Meu cliente atual é tão ruim na gestão de uma parte de seu ativo fixo, que se estivesse trabalhando lá dentro já teria montado um esquema que teria me rendido, por baixo uns R$5 milhões. Por cima, mais de R$13 milhões. Para tanto, um cargo como gerente de filial de vendas (ou até menos) já dava certo.

Um suspiro e uma pedra,

BuBKa

 

Contabilidade 4: Inventários

Queridos alunos,
Recebi algumas indagações a respeito da nossa primeira aula, que pareceu um tanto complicada. Aproveitando essa época do ano, e as dúvidas que recebi, vou tentar estender o assunto a respeito dos inventários de final de ano. Vou aproveitar para ensiná-los como vender uma empresa no final de um ano e ainda ganhar um extra em produtos.

Sabe como é, começo de ano, sempre temos os incríveis e maçantes inventários. Normalmente, quando se faz uma operação de compra-e-venda de empresas, o corte de Dezembro é quase obrigatório.
Contrata-se empresas de auditorias, onde uma representará o comprador e o outro o vendedor.
Você, ilustre aluno, encontra-se na parte a ser vendida.
Os acordos, normalmente, constituem de projeções sobre aquilo que será vendido. O valor é fixado anterior ao fechamento, sempre colocando um "estoque esperado" na data de fechamento.
Como é amplamente sabido, uma empresa não é vendida pelos seus ativos que possui, mas sim o valor que é capaz de gerar futuramente. Assim sendo, o montante de estoque existente na data corte não faz parte fundamental do preço da empresa, e sim as vendas realizadas.

Espera um pouco: Se são as vendas que são importantes, porque sua preocupação com o estoque, e, mais especificamente com o inventário?

Simples: se você, que está vendendo uma empresa não tiver alcançado as vendas esperadas, e tentar, digamos, criar vendas, o auditor mais, com o perdão da palavra, babaca do mundo vai ser capaz de verificar que a venda foi feita de um produto que ainda está em estoque.

Bom, nossa recomendação é a seguinte: Venda o produto. Emita a nota fiscal. Mas faça pulverizado, e para pequenos clientes. Ou ainda, monte uma empresa (custa uns 200 reais com qualquer contador por aí) e receba os produtos.

Perfeito, e o que eu faço com os produtos? Duas opções:

- A menos favorável, mas mais economicamente viável é utilizar-se de containeres e deixa-los fora de seu armazém. Segregue-os indicando como material de sucata. Um auditor um pouco mais hábil pode questionar tal material.

- A solução mais favorável, porém mais custosa é colocar esses itens num armazém terceirizado (não pague com a empresa vendida, afinal, você não quer ver essa nota fiscal registrada nesse balanço, né?)

Nossa grande lição é de como ganhar um extra na operação: Como não existem maiores preocupações com o estoque na data corte, e caso as vendas não precise de outros auxílios, tomando benefício do inventário, é utilizar-se da saída por sucata desses itens em boas condições. É claro que isso será feito antes do inventário, e muito mais claro que sua mais nova empresa seja uma recuperadora de sucatas. Muda-se os códigos de produtos, e a sucata que era matéria-prima virou produto acabado em sua empresa, prontinha para ser vendida como produtos que recolherão todos os impostos para o governo.

Uma pedra,

BuBKa

This page is powered by Blogger. Isn't yours?