quarta-feira, fevereiro 21, 2007

 

Vespeiro

Da série escrevendo bêbado.

Invariavelmente e inevitavelmente, eu mexo num vespeiro chamado amor.

Piegas como pode ser, somado aos anos ímpares, que aos meus queridos mais próximos, todas as informações já foram dadas, mexer na minha vida amorosa sempre foi, no mínimo, uma merda. (esqueci de dizer que palavrões podem ocorrer).

O resumo da quinzena pode ser dito da seguinte forma: faz pelo menos um ano que você não falou comigo.

Tiro na cabeça, né?

Me joguei num namoro no ano passado praticamente perfeito. Tudo bonitinho, certinho e direitinho. O Whaddafuck que o diga.

Esse puto ano, depois de uma separação que a cada dia que passo, ando me arrependendo, vejo como as coisas andam.

Mexendo num vespeiro velhíssimo, praticamente um trauma de adolescência, vi que certas coisas não mudaram, e os erros continuam sendo os mesmos. Mudou-se o vocabulário. Antes falava-se em conversa, em beijo, em cinema... Hoje, fala-se em ir para cama. Mudou dos Beatles para os Stones.

O engraçado é que os erros não mudam. Terminei namoros no passado, com as minhas devidas convicções. Caralho, passaram-se anos (uns oito, no mínimo) e nada mudou. Cara, nada! Nada! Nadica de nada. As cagadas são as mesmas. Às minhas, as delas.

Se liga: estou com uma vontade de encher a mão em qualquer vítima por causa do meu carro. Cara, esse deu motivo. Respirei fundo umas 4 ou 5 vezes para não voltar e encher a cara do sujeito de porrada. Como isso seria bom... Será que eu conseguiria mais uma semaninha de licença médica? Ou umas 2 costelas novas trincadas...

Ano ímpar é uma merda. Eu devo estar atraindo muita energia negativa essa época. Porra, vai dar tudo errado assim lá no inferno...

O engraçado é que tem coisas indo de vento em popa. Minha banda, por exemplo. Mas é melhor nem falar, se não, zica na certa.

Minha inveja vai, inclusive, para um amigão da banda. Mantém uns 4 MSNs com umas garotas que vêem ele, e aproveita para marcar a agenda seguindo “a tabelinha” das garotas. Cara, perplexo. Tipo, pago um pau.

E com a Vespeiro, até planos de ir em ensaio rolou. Pergunta se vai rolar... Só Deus sabe, afinal, fiquei pelo menos um ano sem dar notícias.

Eu deveria ter ido para o Nepal. Sem dúvida. Sumido. Lá numa montanha do Himalaia. E, se pudesse, deixaria meu pinto no Brasil, para realmente pensar com a mente.

Afinal, o que é o amor mesmo, se não o seu puto pinto? Seria toda essa crise de ciúmes jovial e ridícula de um ex-namorado de uma sua ex-namorada? Você perdeu a sua chance meu amigo, você perdeu a sua chance. Encare-o.

Shit.

Auto-apedrejamento,

ricardo_alexandre

domingo, fevereiro 18, 2007

 

Blogin 'n' blogin 'n' blogin 'n' blogin.

É só uma postagem descompromissada. Estou com sono, e nem sei porque é que eu resolvi postar agora.

Acho que foi força do hábito. Nah! Não tenho esse hábito, duh!! Bom, normalmente, uso o Word antes, porque sou mestre em errar o protuguês na hora de digitar um texto. Em fim, estou escrevendo porque deu vontade.

Bom, acho que essa é a primeira vez que estou escrevendo um post de blog deitado. E de cuecas. Hum, talvez algum texto antigo, não destinado ao blog, porém aqui já publicado possa ter sido escrito desse jeito.

Além do mais, com o Wi-fi de casa, posso entrar na web, hum... de cuecas na minha cama.

Bom, de novidade? Comprei um carro novo. Igualzinho ao anterior, porém em outra cor. Total falta de criatividade, é, eu sei.

Três motivos estiveram envolvidos nisso:

1) Não curti o primeiro carro do jeito que era para ter sido curtido. Praticamente a hora em que eu tenho que sair da cama para o armário porque o marido chegou.

2) Total preguiça de procurar outro carro. Meu pai foi categórico em dizer que compraria outro diferente.

3) Lembrar das cenas terríveis que rolou no carro nos momentos do assalto. Quando sentei num carro da concessionária, já me senti meio estranho. Espero que quando o carro chegar, não me arrapenda...

A conta total fechou em R$ 12 mil a menos do que eu paguei em 2006. Isso levou a contratar um seguro mais caro. Sem contar que a seguradora que eu tinha queria me cobrar milão a mais por causa do sinistro que sofri.

E, como a bruxa esta a solta, um caminhão bateu no carro do Nando (Guita do Butchers). Fez um estrago legal no carro que ele tinha acabado de ganhar do pai.

Bom, chega por aqui. Estou morrendo de sono.

Indo dormir como uma pedra,

BBK

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

 

Paint it, Black

I see a red door and I want it painted black
No colors anymore I want them to turn black
I see the girls walk by dressed in their summer clothes
I have to turn my head until my darkness goes

I see a line of cars and they're all painted black
With flowers and my love, both never to come back
I see people turn their heads and quickly look away
Like a newborn baby it just happens ev'ryday

I look inside myself and see my heart is black
I see my red door and it has been painted black
Maybe then I'll fade away and not have to face the facts
It's not easy facing up when your whole world is black

No more will my green sea go turn a deeper blue
I could not forsee this thing happening to you
If I look hard enough into the setting sun
My love will laugh with me before the morning comes

I see a red door and I want it painted black
No colors anymore I want them to turn black
I see the girls walk by dressed in their summer clothes
I have to turn my head until my darkness goes

Odeio postar músicas, ainda mais em sequência. Mas como o Nando andou postando uma com temática parecida, I kept rockin' :-D

The Stones,

BBK

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

 

Better Us

by a very nice guy that will go mad on me: Mr. Murillo AKA Murilet

Better Us

Intro: D C9 G (x2)

D C9 G D
She quietly sleeps on her bed
C9 G D C9 G
Dreaming about our quest
D C9 G
In her eyes I see the light
D C9 G D
That nobody can take from us
C9 G D C9 G
Nobody can take from us

Bridge:
Em C
But when she awoke
Em A
Her actions started to choke
Em C
Ceilings fell from sky
Em A
But when she awoke she cried

The horse she rides is blue
In her imaginary world of white
Nightmare hits her eyes
And I forget the past
I forget the past

Bridge 2:
But when she awoke
She has faced
All the ghosts she thought
She wouldn’t see again

Chorus:
G D
Seeking for a better us
Em C
It was unable to find
G D
And I regret the moments
Em C
When time has stopped to fly

In her dreams I seek for her
The nightmare that frightened me
Flaming eyes in a pale skin
The way we seek is gone
Way we seek is gone.

Solo

Chorus 2:
D C9 G
Seeking for a better us
D C9 G
It was unable to find
D C9 G
And I regret the moments
D C9 G
When time has stopped to fly

Chorus

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

 

Senhoras e senhores: A Banda


Les Magiciens


O show do Manifesto foi simplesmente fantástico. Não sei da onde o Pedro tirou aquela força gutural, com uma presença de palco simplesmente destrutiva. Cara, preciso falar antecipadamente, mas o lance das algemas...


O Nando, então, surtou de vez. O meninão subiu num trem que levou ele até muito longe... tipo, até Birigui! O garoto cavalgou em cima das guitas dele, que quando eu vi, tinha acabado o show.


O Fê, lá no fundo, foi maltratado que só. Sofreu muito com a gente na frente. Puxamos ele, que não sei como ele não foi parar no hospital com distenção muscular. Fantástico!


E eu... Bem, que nem meu pai diz, eu era o canto frio do palco. Tenho umas lições de casa para fazer. Acho que mandei o recado, mas a costela... Ah, como eu queria ter pulado mais...


E isso sem falar das participações especiais: A Isabela, que eu só fui conhecer no dia do show (afinal, foi na fatidica Sexta-Feira que iriamos fazer o ensaio com ela para o show) mandou muito bem, super afinada. Mas pelo o que fiquei sabendo, o som dela não saiu tão legal assim. Que disperdício.


E além dela o Leandro, ainda deu um punch legal no Sweet Home Alabama e no Paradise City que ficou animal.


O show foi muito bom. Terminou a nossa banda e ninguém ficou para ver a próxima, que tão logo deu as primeiras notas, esvaziou a casa.


Simplesmente detonamos.


Não veja a hora do próximo.


Keep on rockin'


BBK

terça-feira, fevereiro 06, 2007

 

The Show Must Go On!

Ao contrário do que muitos podem estar pensando, amanhã vai ter o show do Manifesto sim senhor!!

Uma versão banquinho, é claro, mas vai rolar sim!!

Pode separar a grana, e colar lá por volta das 20:00!!

Keep on rockin'

BBK

domingo, fevereiro 04, 2007

 

Sabe aquela sexta...

Então, ela passou.

(esse vai ser um post recheado de palavrões. Normalmente eu sou um cara polido, mas hoje não vai dar)

E teve um desfecho filha da puta. Ainda estou com o desdobramento entalado na minha garganta.

Vamos a história:

Depois de tê-la buscado em casa, e sem muito saber o que fazer, comecei o ritual de ir para o estúdio. Uma conversa sem sal e etc, como era de se esperar no estado atual de nosso relacionamento.

Quando chego ao estúdio e paro o carro, dois meliantes filhos de duas putas resolvem me assaltar. Querem o carro. Eu não vejo arma nenhuma e resolvo reagir. Cagada número um. Empurro a porta contra o cara e tento fechar o carro, mas não dá certo.

Cagada número dois: Resolvo negociar. Tudo o que eles querem é uma escapada da polícia porque dizem que tinham roubado um dentista. Uma carona até a Anhanguera e que lá estariam tranqüilos para ir embora. O idiota aqui aceita, achando que é uma boa negociação. Me fodi de novo.

Eles entram no banco de trás do carro e vamos até a estrada. Queriam ficar no segundo ponto de ônibus. O trouxa acreditando que eles ficariam “tranquilamente” esperando um ônibus, sendo que já haviam falado que queriam meu carro.

Eu e a garota os levamos até lá. Quando encostamos o carro, na minha terceira cagada, tinha acreditado que de fato eles sairiam do carro para tomar um ônibus qualquer. Ledo engano. Óbvio que queriam a droga do carro. E o estúpido aqui ainda insistindo no acordo prévio. Cagada número três.

Forçaram-me a entregar a carteira e o celular, e aí foi uma chuva de socos e pontapés. No meio disso tudo, consegui botar a carteira e o celular de volta ao bolso, e sair do carro.

Ainda quis o baixo, que estava no banco de trás. Em vão, o idiota aqui acreditou que eles iriam jogar na estrada para eu pegar... Yeah right. O mais foda mesmo foi o baixo, que era de estimação, herdado do falecido irmão do meu pai. Toca comprar um novo agora.

A patroa ficou sem a bolsa, que tinha 600 reais dentro. “Era para pagar a faculdade” Ficou sem a grana, sem documentos e sem celular. Sabadão passou no Poupa-Tempo.

Liguei para o meu pai, e um cara no ponto de ônibus ligou para a polícia. Nem tive chance de agradecê-lo.

Meu pai chegou logo depois assim como a polícia. Direto para o DP, fazendo BO até as 2:00 am.

No Sábado, acordei com dores na costela e no rosto. Toca para o Hospital, com direito a maratona em 4 especialistas. Até uma japinha neurologista para saber se eu tinha ficado mais retardado ou não eu passei. Com direito a marteladinha no joelho. Conclusão numérica: 2 costelas trincadas, 2 injeções, 5 dias de remédios, 7 dias de licença e 30 dias de dinheiro do seguro.

Cada vez que tenho que lembrar a história, penso em outras formas de como poderia ter sido melhor ou pior o desfecho da história... Isso é o que realmente me abala emocionalmente: desde ter enchido um dos caras de porrada, até a brincadeira com a vida da garota.

E quero aproveitar para agradecer a compaixão de todos os presente para quem passou em casa e tomou cerveja na minha frente e eu só fiquei sentindo o cheiro. :-D

O desfecho do romance? Ficamos juntos. Deixa a poeira assentar.

A Rocha*,

BBK


PS: Cris, seu baixo funciona, mas é ruim de mais... Acabei por usar um emprestado do estúdio! Obrigado, anyways...



*Apelido dado ao presídio de Alcatraz-São Francisco; vide filme de mesmo nome.

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

 

Coisas que eu não saberei fazer amanhã:

- Abrir a porta do carro.
- Cumprimentá-la.
- O nome a ser usado.
- O apelido a ser evitado.
- A conversa a ser mantida.
- As respostas às perguntas.
- A cara às perguntas.
- Meu resfriado.
- Os momentos a dois.
- Os momentos no grupo.
- A saída do estudio.
- Os eventos após o ensaio.
- A existência de eventos após o ensaio.
- A despedida.

Dramático, ansioso e excitado.

Me like it!

Petrificado,

BBK

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