segunda-feira, junho 30, 2008

 

História do arco da velha.

(da série de volta ao passado - extraído da lista CANAL-3 de senhores colecionadores de videogame)

Dessa época,

lembro de ser o mais sacana. Havia comprado o SNES com meu irmão. A molecada da rua ficou sabendo. A gente se trancou no quarto, com janela fechada. Os moleques pularam o muro de casa prá tentar invadir e ver... Eles entravam pelos fundos, pois meu vizinho de parede era um desses moleques. Eu e meu irmão abaixamos o volume da TV para ninguém escutar, e ficamos em silêncio. Tudo isso só para não dividir os jogos...

Quando minha mãe viu a movimentação da casa, brigou conosco.

Mas ela também brigou com a vizinha. "como pode o seu filho invadir a nossa casa e blá blá blá". A mãe do vizinho tomou as dores e acusou minha mãe de estar criando um egoísta. Minha mãe prezou pela livre escolha e por aí foi a farofada.

Conclusão: Minha mãe não fala mais com a vizinha desde então.

No fim, a molecada voltou a frequentar a nossa casa (tipo, um ou dois dias de clausura depois só eu e meu irmão) e jogamos muito juntos.

É isso. A história de como minha mãe parou de falar com a vizinha.

Old Stones,

BBK

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terça-feira, junho 24, 2008

 

Visto

(da série pescando na internet)

"Pretende entrar nos Estados Unidos para praticar violações no controle de exportação, ou atividades subversivas ou terroristas, ou qualquer outra atividade ilegal? É membro ou representante de alguma organização terrorista atualmente designada pelo Secretário de Estado dos Estados Unidos? Alguma vez participou de perseguições sob a orientação do Governo Nazista da Alemanha, ou participou de genocídio?"

E se eu responder sim?

Pedra,

BBK

sexta-feira, junho 20, 2008

 

CPI da Cadeia

(da série direita extremista)

Na boa, toda essa conversa de super-lotação e falta de vagas nos presídios já está dando no saco.

Por enquanto o número de vagas faltantes é de 180.000. Caramba! Isso é uma cidade inteira! Uma, sei lá, Jaguariúna da vida...

Precisaria de uns 90 prédios comportando umas 2.000 pessoas. É gigantesco esses números. Isso poderia ser resolvido em questão de meses, talvez dias até. E poderia ser resolvido só como um número 2.

- 2 cadeiras elétricas.

- Mas porque duas, ó Lama Bonanza?

- Porque caso uma dê defeito, não pára a produção totalmente.

Direitos humanos de bandido é velório.

Uma pedra nazista,

BBK

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quarta-feira, junho 11, 2008

 

E os parabéns vai para Alagoas!

(da série separatista)

Parabéns para o estado de Alagoas, onde 100% dos seus deputados votaram a favor da CSS.

Menções honrosas para a Paraiba (89%), Piauí (88%) e Ceará (84%). São vocês que ajudam a criação do novo imposto.

E vergonha para São Paulo (35%) e Espirito Santo (33%), por fugirem da contribuição para a saúde. Vocês não querem ajudar a esses estados, que tem cumprido ano após ano as metas de desenvolvimento social?


Em São Paulo, votaram a favor do novo imposto os seguintes deputados:


Já votei num desses aí no passado. Ele era vereador de São Paulo. Dá raiva só de lembrar.

Aliás, dá raiva acompanhar a política.

Separando pedras,

BBK

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sexta-feira, junho 06, 2008

 

A guerra de fronteiras com o Canadá

(da série textos antigos que não fazem o menor sentido...)

(...)
Curiosamente, uns quatro meses antes do bloqueio comercial, sonhei que o Brasil estava em guerra com o Canadá. Detalhe, guerra de fronteiras. Outro detalhe, meus sonhos, como a maioria dos sonhos, não tem sentido. Preocupo-me em deixá-los registrados.

Pois bem, guerra contra o Canadá.

Este sonho de guerra contra o Canadá foi muito interessante. Como alguns já sabem, minha rua é bem plana, e é uma travessa da marginal do rio Pinheiros, alguma rua logo depois da ponte da Cidade Universitária, com muitas árvores por toda a sua extensão. Minha casa fica mais ou menos no meio do quarteirão, ela tem muros de cerca de dois metros e meio, por mais ou menos uns oito metros e termina com um grande portão de madeira de mais ou menos três metros. Sim, o portão é maior que o muro, só que tem uma laje que dá o seu acabamento. Não é feio, mas particularmente não o acho bonito em relação a nossa casa.

Bom, depois dessa descrição que todos odeiam ler, vou contar o ocorrido.

Estava saindo de casa, num dia ensolarado, e, já quando estava passando pelo portão, uma Kombi branca, com um brasão do exército na porta passa velozmente pela rua atrás de um coronel que por ali morava. Detalhe, até aonde eu sei, não morava ninguém do exército naquela rua,e a única pessoa que tinha algum cunho político era o vice-prefeito da gestão Erundina da cidade.

Tendo a Kombi passado sem ter achado ninguém, comecei a caminhar para a esquina. Fecho o portão, e logo após ter dado os primeiros passos, escuto um barulho vindo na minha direção.
O meio da calçada, vindo da direção do rio, estava rachando, como se alguma coisa passasse, bem parecido com o Pernalonga por baixo da terra, levantando e quebrando todo o cimento, deixando a mostra as pedras que uma vez formou a calçada.

Então, na frente do meu portão levanta uma espécie de pino de metal, com um metro, mais ou menos de altura, por uns trinta centímetros de diâmetro. Eu deveria desenha-lo. Pareceu-me ser de aço escovado ou titânio. Na sua ponta, possuem três abas, parecendo pás, perpendiculares ao pino, feitas de um material verde translúcido, que começa a iluminar e girar, como se estivesse rastreando algo.

Como se olhasse do alto, vejo que vários desses pinos atravessam a rua, e vão parando em diversos pontos diferentes, mais ou menos um a cada cem metros.
Continuo andando e quando estou na esquina, com todos aqueles radares, escuto um estrondo, e uma esquadrilha de aviões anfíbios se levanta do rio. Todos eles se parecem com caças, muito flexíveis e versáteis, com curvas arredondadas e parecem ser feitos do mesmo material que os radares.

Eu perdi a conta de quantos se levantaram do rio. Acredito que levantaram uns dois aviões por quarteirão, em quase toda a extensão da rua. Um deles andou, ou melhor, voou baixo, um pouco acima das árvores pela minha rua, chegou até a esquina. Acredito que todos os outros fizeram o mesmo.

Quando chegou até a esquina, derrapou no ar, para poder para-lo. E ficou parado no ar, ficando em direção ao rio.

Abaixou lentamente o bico, como se o piloto procura-se algo. Particularmente, o militar que deveria estar na área. Não achando nada, ele começou a atirar em toda a rua, para destruir o asfalto. E foi assim, atirando, que ele retornou até o rio, acelerando, e quando chegou no rio, ganhou um pouco de altitude e mergulhou no rio.

(...)

Paleolíticas,

BBK

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quinta-feira, junho 05, 2008

 

Saudades do Whaddafuck?

(da série "you can run but you can't hide")

E dos outros trocentos blogs com seu auge em 2005?

Bom, comece com o Whadda aqui: http://web.archive.org/web/20050210164453/http://whaddafuck.blogspot.com/

E aí, você brinca com o web.archive.org para as outras trocentas coisas antigas que as pessoas deletaram da Web...

E agora? Quer ler aquele scrap de Orkut que ela/ele deletou?

Retrolíticos,

BBK

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