sexta-feira, setembro 30, 2005
Como é que se posta mesmo?
Infelizmente, depois de alguma reflexão (e ter me sentido idiota inúmeras vezes), vi que nem tudo naquilo que depositamos nossa areia e cimento para nossas bases torna-se tão sólido quanto a estrutura que erguemos acima comporta. Mas ai se essa areia tiver conchinhas...
Tenho um amigo que muito prezo. E cansei de redescobri-lo. Ainda é uma experiência interessante.
Infelizmente, novamente, o discurso dele tomou um rumo surrealista. Pensei muito como colocar isto, e o mais próximo que cheguei foi mais ou menos assim:
Estamos num circo. A platéia faz silêncio. É a última apresentação do dia. Entra o mestre de cerimônias. Possui um daqueles casacos que são compridos atrás, fabricado de um veludo vermelho com detalhes em dourado. Sua cartola negra reflete as luzes azuis e verdes que vem ofuscar a platéia. E ele começa o discurso:
- Senhoras e senhores, meninas e garotos, o circo internacional da Lapa orgulhosamente vem apresentar o inesperado! O incrível! Se você ficou assustado com a Monga, a mulher macaco; impressionado com a força do homem gigante; com os malabares dos irmão Fratelli e com o nosso incrível domardor de ursos, sr. Putnik! Mais horrível que o Homem Elefante*. O nosso circo trás a atração mais horrorosa da noite!
Neste momento, entra uma jaula, com um pano grosso combrindo-a. Ela é carregada por 4 palhaços, vestidos com roupas listadas, roxa e branca, maquiagem carregada. E o apresentador continua:
- Por trás desse pano negro, esconde-se um assombro para a sociedade. Ele não pode viver em nossas cidades.
Todos da platéia dizem "óóóóóó"!!
- Ele joga papel pela janela do carro!! Ele usa banheiro público e não da descarga!! Ele só faz o que ele quer para si próprio!! Ele não faz o que ele não quer fazer!! Nem que seja para a sua própria mãe!! Para sua própria família!! Ele não acredita na família, senhoras e senhores!! Ele detesta os almoços natalinos!! Senhoras e senhores, preparem seus corações porque o nosso circo, apresenta, orgulhosamente ôôooooooooo...
O som do "ô" do apresentador somasse ao rufar de tambores!! Levanta-se o pano.
- ôôooooo...
(agora, preencha com sua imaginação. Coloque um adjetivo, um nome, o que mais for cabível, interessante, revoltante, angustiante, xingativo aqui.)
*Vide filme de mesmo título, por David Lynch.
domingo, setembro 25, 2005
Aviso aos Usuários
Uma cortesia Visão Ativa.
quinta-feira, setembro 22, 2005
Hoje não tem post.
Hoje não tem post.
Ao invés disso, digo que tem um show do Gram começando às 22:00 e quem tiver o nome na lista paga meia. Os nomes disponíveis nessa lista são:
Fatima d'Olanda, André Dutra Cabral e Rogério Palomo Macedo. Mariana Marinovic e Iraê Soares talvez estejam disponiveis em breve.
Para quem quiser saber mais sobre a banda, procure em www.google.com
Um abraço!
BBK
quarta-feira, setembro 21, 2005
Recomendação
Hoje, um post mais sóbrio. Do tipo o que estou lendo.
Isso foi empurrado pelo Sr. Edgewalker, citando os livros que começamos e não terminamos... Agora que estou scratching.
Bom, o Urbenauta conta a história de um cara que mora aqui do lado de casa (sim, quase tão perto quanto a casa do Cris) que decidiu fazer uma expedição dentro da cidade de São Paulo.
As regras que ele se colocou:
- Dormir pelo menos uma noite em cada destrito visitado.
- E não pagando (exceção feita quando ele foi num motel...)
- Conhecer os quatro pontos cardiais mais distantes da cidade.
- Sobreviver com um salário mínimo (essa é a parte engraçada) por mês.
Até aonde eu li: Dormiu na casa da Ana Maria Braga, índios do Marsilac (perto da casa da Má, né???) "roubaram" a placa do carro dele e um cara tava para fazer um boquete nele dentro de um cinema pornô no centro. De graça.
O cara é o maior fila-bóia que eu vi até agora.
E ainda falta a ZN e a ZL... Vixe.
O livro possui diversos moralismos, com uma visão muito semelhante com a minha - do tipo num cutuca que vai machucar. Ele, de certa forma se repete dizendo como a aventura dele é maravilhosa, mas, com uma leitura mais crítica, vê-se da necessidade que ele têm de ter sua auto-estima auto-exercitada. É muito interessante o cunho psicológico que ele passa.
Recomendado.
Um abraço,
BBK
terça-feira, setembro 20, 2005
Como ganhar 10 paus
Estou sendo salvo pela tripulação de uma balsa que chegava a Santos. Estava de bermuda, acho que laranja, e segurando uma prancha de Bodyboard. Eu estava no meio do mar, perdido e em pânico.
Depois de ter sido salvo, eu descobri que para pegar a balsa para voltar para a Praia Grande, eu precisaria desembolsar dez reais, que, como estava de bermuda, não tinha nos bolsos. Comecei a pedir dinheiro na fila. Passei por umas dez pessoas até que um moço me sugeriu que fosse até o saloon do outro lado da rua tentar um trampo para descolar os dez mangos.
Curiosamente, passei a ver meus atos fora do meu corpo.
Entrei no saloon com outra roupa. Agora estava vestido de caipira norte-americano, com direito a suspensórios e a um chapéu preto grande, parecido com de bruxas, todo amassado e com a sua ponta fina dobrada para o lado, como se estivesse quebrado.
Minha vista era oposta à minha posição. Eu me via entrando por uma porta estreita, logo após ter subido as escadas, pois o saloon ficava no segundo andar de um prédio. Tudo no saloon era feito de uma madeira clara, cerejeira ou algo assim. Havia muito barulho de pessoas conversando. Na minha esquerda, havia mesas redondas com pessoas sentadas ao redor e logo atrás um tablado não muito alto, mas que ocupava uma boa área do local. Na minha esquerda tinha o balcão do bar. Lá tinha um brilho dos vidros das garrafas, tudo num tom marrom claro e dourado. Porém não chegava a ser luxuoso. Era bem rústico na verdade.
Então houve um close em mim e no barman. Comecei a negociar com o barbudo:
- Preciso de dez reais para tomar a balsa de volta. Se eu contar piadas por uma hora para os seus fregueses, você me dá os dez reais?
- Uma hora é pouco. – Respondeu seco.
- E que tal duas?
- Duas está bem. Só que eu preciso vender mais cerveja.
Então subi no tablado e desatei a falar entre quarenta e cinco minutos e cinqüenta minutos. Parei de contar piadas e disse para todos:
- Vou fazer uma pequena pausa para vocês irem comprar mais cerveja, se não, não vou embora.
Então me vejo novamente em primeira pessoa. Durante o intervalo, escuto um estrondo e olho pela janela.
Um posto de gasolina tem sempre um teto e um forro. Pois bem, quando olho pela janela, é noite, um posto de gasolina do outro lado da rua teve seu teto desabado. Vejo muita faísca e aquele ruído típico que todos já ouviram nos filmes. Então, sobem alguns homens na tentativa de conter as faíscas. De repente, vejo um balançando uma cabeleira, no estilo de roqueiros, seguindo um ritmo. Logo depois, com o som das faíscas fazendo um ritmo parecido com samba, vejo pessoas sambando no forro do prédio, seguindo o chiado.
Tudo isso passou muito rápido, até que, de repente cai todo o forro. Mas aquelas pessoas já não mais estavam lá. O que eu vejo são várias pessoas mortas, meio que amontoadas, e muitos detritos do que uma vez foi um posto.
Vejo então uma roda de pessoas, com mulheres chorando, entorno de um bombeiro. Este bombeiro estava meio sujo, e estava segurando uma serra grande, típica para cortar árvores. Então o vejo serrando a perna de uma garota, que não devia ter mais dos seus vinte anos, sujando-se com todo o sangue que saía dela.
Assim que terminou o corte, a rodinha toda foi embora, deixando para trás todos aqueles que já tinham morrido. Depois, apareceram duas crianças, um menino com short vermelho e camisa verde, e uma menina num vestidinho rosa. Eles não tinham mais que cinco anos. O menino pegou um pedaço de galho e cutucava as pessoas mortas enquanto a menina pedia para que o pai levanta-se.
E assim terminou o meu sonho.
segunda-feira, setembro 19, 2005
Com cera fria
A garota era uma carioca loira, com uma ajuda do sol. Seu olhos tinham a inocência de um anjo. Piegas e clichê, mas era isso mesmo. A simpatia e despreocupação das cariocas realmente me impressionaram. São diferentes. E para melhor, já antecipando minhas desculpas para as paulistas.
O hotel era sofisticado. Pedimos serviço de quarto. - Uma garrafa de vinho tinto para acompanhar. Apesar de ser Maio, fazia um calor naquele que deveria ser um domingo. - Cancela o vinho. Traga cerveja.
O cheiro da atividade instintiva e animal já estava no ar. Não seria a primeira do dia.
Tocou a campainha.
Ela se escondeu no banheiro, e eu, vesti uma bermuda. Atendi o rapaz. Pousou a bandeja na mesa. Assinei. Ele saiu.
Ela, saiu vestida. Semi. O suficiente. O suficiente para levarmos o prato para a varanda. Lá, almoçamos. A simplicidade dela deixou que uma faca caísse no chão. Ela ficou constrangida. Apesar da intimidade, a arrogância e o estilo paulista era evidente. A preocupação dela passou a ser um charme. Aquilo era toque especial do casal. Ela não tinha nada de paulista. Eu não tinha nada de carioca. Eu queria passar por carioca, e ela por paulista. Queria passar por descolado, relaxado e despreocupado. O que sobrava era querer combinar vinho com a comida, ordem de talheres, prato frio e prato quente.
Mas isso não interessava, afinal. Almoço servido e no estomago.
Hora da siesta. Estava de bruços, deitado na cama. Ela, ao lado. O dois recuperando-se. Das duas coisas. Sono.
Começo a acordar. Um gel é colocado nas minhas costas. Está ligeiramente frio, o que faz com que eu desperte. Hum... Uma massagem. Fico animado com a idéia. Re-leia o animado. De fato. Uma massagem no meu ombro direito se começa. Ouço um barulho de plástico. Apesar do gel, ela estaria colocando um outro plástico. Vejo que minhas costas estão grudadas neste plástico.
Mais massagem.
Então ela dá um puxão neste plástico, e junto, saem meus pelos. Uma dor inédita. Veio lenta e depois incendiou. Gritou um "ouch". Mas o calor se transfere para minha coluna, e desce toda a espinha dorsal, e é transferida para a região pubiana. Excita-me.
Pergunto o que foi. Ela responde: - doeu? Um charme meu devolveria um sim. Mas não, devolvo um: Foi bom.
Sem que hesitasse, e eu ainda acordando, recebo a segunda dose do gel. Dessa vez do outro lado das costas. O processo se repete.
Já estou explodindo comigo mesmo. Precisava da ajuda dela. Para uma outra coisa. Ela, em vestes mínimas estava sobre mim. Rindo-se. Viro. As vestes mínimas deixam de existir. Descubro. A cera. Ela possui um olhar triunfante. Deixo-me carregar pela sua maldade. Mas, por fim, nos tornamos um só novamente. Ou éramos desde o começo. A dor que ela me causou, dava novas energias, prontas para serem gastas, nessa atividade mais prazerosa.
E foi assim, com cera fria, que perdi alguns pêlos das costas.
sábado, setembro 17, 2005
Se eu pudesse escolher...
Na verdade, o título desse post deveria ser: porque eu cortei a barba.
Mas calma, já já você entende porque um acabou sendo substituido pelo o outro...
Partindo da idéia principal:
Num reino distante, em uma galáxia distante, existia uma princesa encantada. Ela possuia todos os seus charmes e encantos, que deixavam o príncipe encantado muito tímido. Este príncipe, sonhava com os encantos da princesa, mas a sonhadora princesa não via o tal principe. De todos os cortejos desse principe, de nada a princesa via. A cegueira era tanta que de tudo que o príncipe fazia, tornava-se platônico.
Ai então, um dia qualquer, apareceu um malvado bruxo, que queria por a prova eu-sei-la-o-que, e pelo simples ócio da sua própria vida, decidiu por encantar a coitada da princesa por uma única vez. Citando Chico: "Veio com seu Zepelin gigante, abriu dois mil orifícios, com dois mil canhões assim. A cidade apavorada, se quedou paralizada, pronta para virarar geléia."
De todo o tédio de tal bruxo, e pela simples maldade do "porque não". Com as magias do tal bruxo, a princesa rendeu-se ao encanto, e caiu nas suas maléficas poções.
- Uma pitada de asa de morcegos, um tufo de pelos do ouvido do Nelson Ned, um peido engarrafado da Lala's corp. uma colher de alma de fantasma, e o grande e último ingrediente:
Com uma pinça, o asqueroso, verde e gosmento bruxo arranca um pelo de sua barba e joga na poção:
- Um pelo do amante que ela adorará por este dia.
Então o bruxo mexeu o seu caldeirão fedorento, onde ninguém acreditava que coisa alguma sedutora o suficiente sairia criou a poção certa.
O bruxo, que também era conhecido entre os nobres foi convidado a uma festa promovida pela... fada madrinha! Sim. Naquele dia, a fada madrinha tinha como missão unir nosso adoravél principe com a princesa. Porém o diabo do bruxo escondeu-se entre os convidados da festa e serviu, disfarçado de inocente-qualquer-coisa, a poção para a princesa. Naquele jantar ela se deliciou com a poção. Lambusou os dedos e agradeceu a tal novo convidado do reinado.
E o desgraçado do bruxo roubou o coração dessa princesa por esse dia.
Para a infelicidade do príncipe, o mesmo, apesar de corroído em seu interior, manteve toda a cordialidade que lhe foi ensinada de seu berço. Tratou o mais novo casal do reino com toda a dedicação merecida.
Mas então o bruxo decidiu por acabar com tal ameaça. O destino estava claro, e sabia que mais cedo ou mais tarde tal princesa haveria de deixa-lo.
Então uma fada madrinha (cara, vou apanhar por essa) chegou ao bruxo e disse:
- Escute, ô seu bruxo. É o seguinte: você larga essa princesa ou vai tomar porrada.
(Mentira, num foi nada disso que a fada disse.)
- Sr. Bruxo, venho por meio desta... (nope)
- O corno, essa mina é do outro cara.
E sim, foi isso que a fada disse. O bruxo não sabia o que fazer. Tinha gasto todas as suas poções mágicas para encantar a princesa (até sangue de Smurf ele tinha conseguido...) e descobriu que por fim a sua felicidade já estava completa o suficiente, e que o conto (que, afinal, é de fadas) deveria continuar.
O bruxo devolveu para a fada:
- Ô sua cabeçuda, é agora que você me fala? Por que não me falava antes?
E a fada devolveu:
- Veja bem, se você estivesse em outra história, você seria o príncipe. Não nesta.
E o bruxo, já de saco cheio perguntou para a fada:
- Faço o que agora, ó dona fada?
- Coisa nenhuma. Você já esculhambou tudo, né? Sei lá, some?
- Como assim some? num vai rolar mesmo. Pô, o principe é um cara legal. Num dá para sacanear com ele, né? E querendo ou não, quero mais é que eles sejam felizes. Eu curto pacas festa de casamento, principalmente se tiver casadinho...
- Ô Bruxo, fala sério...
- Aê, 'tou falando! Bom, o efeito vai terminar já já... É só hoje mesmo. E espero que tenham toda a felicidade do mundo.
- Sei... Te conheço, ô mané! (sinta a fada madrinha dar uma de mano... fada madrinha da porrada mesmo, ou tá pensando que o Pinocchio era fácil??)
- Nem mano, a princesa já saiu da lista, deu um perdido em mim quando eu achava que a poção ainda estava funcionando... Deu aquela carona na carruagem para você, lembra? E eu sobrei...
- Bom, você conseguiu o que você queria
- Pô, mais do que eu esperava... Depois das verrugas e pelos encravados nas minhas cordas vocais, até que foi incrível...
- Tá, e agora? - Disse a fada.
- Sei lá. Cansei. Acho que vou para a história em que eu sou um príncipe. Esse papo de ser bruxo é uma droga.
- E a princesa? Você vai ficar atazanando (é com "Z" mesmo???) as paciencias dela?
- Não senhora! Eu curto é o jantar. Pô mó bom esse frango grandão aqui!
- Frango? Isso é peru, pô! Para aê!
E a conversa tombou para um lado culinário irrelevante para o conto. As conversas tiveram o seu som diminuindo conforme caminhava o bruxo em direção ao horizonte com a fada irriquieta voando ao seu redor.
O Fim.
Mas, pera lá, qual era o ingrediente da poção que fazia diferença mesmo?
Tá, ficou fácil agora.
Mas pera lá: a princesa sumiu da frente do bruxo? Pô o cara era mó legal, mas nem para dar um oi, foi feio... E olha que até SMS ele mandou, hein? Será que ele era tão Coisa Ruim assim?
Num falei deste blog antes. Briga com o Lalas. Ninguém mandou você vir aqui. Seja lá quem for você.
BuBKa - porque as pedras doem mais quando saem daqui - mas a intenção é boa. Pode procurar que tá aí!
... e eu continuo sofrendo de TOC.
Dois posts
E um beijo para a Ma, que aturou o papo masculino de video-games. - Seja bem-vinda ao Apedrejando Bubka!
Para os demais novatos ao Blog mais inutil, só um oi. Porque é tudo homem mesmo...
O Segundo post vem antes, porque eu vou escrever depois e esse troço põe tudo de ponta-cabeça.
Briga comigo, não!
sexta-feira, setembro 16, 2005
Planos e Passos
Porém, falta uma coisa básica: o carro. Assim sendo, vai rolar algo como ir até o Chile de ônibus. Mas aí vai ser mais chato. Mas...
Quero colocar um complicômetro (odeio essa palavra, mas meu pai usa, então, por influência...): Que tal sairmos de trem de São Paulo para ver até aonde chegamos e de lá tomamos o primeiro ônibus? Sei que não chegamos no Paraguai de Trem, but... Acho que seria interessante.
Comenta aê!
Abraço,
BBK
PS: Pode comentar das fotos de Bangladesh aqui tá?
quinta-feira, setembro 15, 2005
E a roda gira
Os desempregados entre nós se unem para o orgulho da nação. Só me diga uma coisa: não me diga que eu te motivei, ok? Sei do saco que é estar trampando num lugar que, hum... é um saco. Assim sendo, seja bem-vindo ao clube.
Curriculos a postos, já!
Um abraço!