terça-feira, janeiro 22, 2008
Bem-vindo ao Inferno
segunda-feira, janeiro 21, 2008
Tendencias Economicas para Trouxas
(dá série "o título faz com quem ninguém leia mesmo")
A discussão da mesa de jantar de hoje foi sobre como o meu irmão perdeu dinheiro na queda da bolsa de hoje.
Ainda que divertido, tem horas que preferiria estar errado. Os ventos da economia brasileira pode não mais soprar com intensidade, não fosse:
- Meu alergologista, que fez com que eu reprimisse minha demanda por derivados de porco e leite.
Como assim ele me proíbe de comer isso tudo, justamente no verão? Linguiça calabresa da cachaça? Tem combinação melhor que cerveja? Ou ainda acabar com meus derivados de leite? Sem pizza? Aff.
Assim sendo, nada de investir na indústria de alimentos por algum tempo. E sim na industria da soja.
E que viva a medicina como solução de todos os problemas.
Pedra de Soja,
BBK
A discussão da mesa de jantar de hoje foi sobre como o meu irmão perdeu dinheiro na queda da bolsa de hoje.
Ainda que divertido, tem horas que preferiria estar errado. Os ventos da economia brasileira pode não mais soprar com intensidade, não fosse:
- Meu alergologista, que fez com que eu reprimisse minha demanda por derivados de porco e leite.
Como assim ele me proíbe de comer isso tudo, justamente no verão? Linguiça calabresa da cachaça? Tem combinação melhor que cerveja? Ou ainda acabar com meus derivados de leite? Sem pizza? Aff.
Assim sendo, nada de investir na indústria de alimentos por algum tempo. E sim na industria da soja.
E que viva a medicina como solução de todos os problemas.
Pedra de Soja,
BBK
terça-feira, janeiro 08, 2008
Coisas Proibidas do Natal até o Carnaval
(da séria "quem manda nessa droga de casa sou eu")
Algumas coisas simplesmente deveriam ser proibidas de acontecer nesse periodo:
1- Morrer. Ninguém pode morrer. A não ser nos países distantes onde uma onda de frio acabou com tudo. Da próxima vez, venham ao Brasil que aqui ninguém morre.
2- Notícia ruim. Só boas notícias podem ter nessa época. Acabou a CPMF, acharam os quadros roubados do MASP... Esse tipo de coisa.
3- Cliente mal criado. Todos acabaram de voltar de férias e devem colocar um sorriso em seu rosto.
4- Horas Extras: Todo mundo chega em casa com muita luz do dia ainda.
Acho que é isso por enquanto. Chinelos para cima, clima de férias, indo para a escola. O que eu quero é paz.
Levitando,
BBK
Algumas coisas simplesmente deveriam ser proibidas de acontecer nesse periodo:
1- Morrer. Ninguém pode morrer. A não ser nos países distantes onde uma onda de frio acabou com tudo. Da próxima vez, venham ao Brasil que aqui ninguém morre.
2- Notícia ruim. Só boas notícias podem ter nessa época. Acabou a CPMF, acharam os quadros roubados do MASP... Esse tipo de coisa.
3- Cliente mal criado. Todos acabaram de voltar de férias e devem colocar um sorriso em seu rosto.
4- Horas Extras: Todo mundo chega em casa com muita luz do dia ainda.
Acho que é isso por enquanto. Chinelos para cima, clima de férias, indo para a escola. O que eu quero é paz.
Levitando,
BBK
Marcadores: Amigos, Banda, Trabalho
segunda-feira, janeiro 07, 2008
Lembrando Bangladesh
Fuçando no Multiply, achei esse texto de uma conversa que tive no país. Como acho ele bem legal, resolvi republica-lo aqui.
"15 maio 2005 - Excerto da conversa no jantar de ontem – traduzido livre e porcamente:
- Mas então, o senhor bebe álcool !? (eu, apontando para o copo de cerveja na mesa)
- Sim. Quem não bebe são os muçulmanos. Não está vendo (e aponta para o turbante)
- Er.. Sim. Quer dizer que para os Hindus pode-se beber álcool?
- Veja bem, eu não sou Hindu.
- Ahn... Mas então...
- Bem, eu sou Sihk (não confie na ortografia). Fica na região norte da Índia, depois da Kashemira (não me perguntem aonde fica isso...)
- Hum, mas afinal, o que significa o turbante?
- Bem, o turbante serve como uma espécie de capacete. Os Hindus também o usam.
- Ah tá... Mas é feito de pano
- Sim. A história é mais ou menos assim: minha religião é uma mistura entre a hindu e a muçulmana. E a católica, mas bem pouco.
- Hum...
- O que acontece é que em 1300 (não me citem na data correta também) nós brigamos com os muçulmanos, e então desenvolvemos os turbantes.
- Ok mas como funciona? Ele não protege de uma espada, protege?
- Bom, não do jeito que está agora. O turbante tinha uma conotação militar, e servia para nos diferenciar. Portanto, todo mundo usava e continua usando. Mas o turbante, na verdade serve como proteção quando se coloca um aro de ferro preso nele, bem ao redor.
- Por dentro?
- Não... Por fora mesmo, bem aqui ó (e aponta a frente do turbante)
- Hum... Muito interessante... E seria rude se eu comprasse um?
- Bem, não mesmo, o problema é que ele não vem pronto. Você tem que dobra-lo todo até montar ele.
- Quer dizer que todo dia de manhã, o sr. monta isto?
- Sim! Eu uso o turbante para guardar meu cabelo. Em nossa religião, não cortamos os pelos. Porém preciso sempre manter a barba aparada. (cometário – espero que a regra não seja para as mulheres também...)
- E me diga uma coisa, reparei que existem diversas cores. Significa alguma coisa?
- Nah. Isso é só charme. Quando eu era jovem, eu combinava a cor da camisa com a cor do turbante. Sabe como é, para atrair as garotas.
Depois disso, voltei a concentrar-me na comida. E eu que reclamo da gravata.
"15 maio 2005 - Excerto da conversa no jantar de ontem – traduzido livre e porcamente:
- Mas então, o senhor bebe álcool !? (eu, apontando para o copo de cerveja na mesa)
- Sim. Quem não bebe são os muçulmanos. Não está vendo (e aponta para o turbante)
- Er.. Sim. Quer dizer que para os Hindus pode-se beber álcool?
- Veja bem, eu não sou Hindu.
- Ahn... Mas então...
- Bem, eu sou Sihk (não confie na ortografia). Fica na região norte da Índia, depois da Kashemira (não me perguntem aonde fica isso...)
- Hum, mas afinal, o que significa o turbante?
- Bem, o turbante serve como uma espécie de capacete. Os Hindus também o usam.
- Ah tá... Mas é feito de pano
- Sim. A história é mais ou menos assim: minha religião é uma mistura entre a hindu e a muçulmana. E a católica, mas bem pouco.
- Hum...
- O que acontece é que em 1300 (não me citem na data correta também) nós brigamos com os muçulmanos, e então desenvolvemos os turbantes.
- Ok mas como funciona? Ele não protege de uma espada, protege?
- Bom, não do jeito que está agora. O turbante tinha uma conotação militar, e servia para nos diferenciar. Portanto, todo mundo usava e continua usando. Mas o turbante, na verdade serve como proteção quando se coloca um aro de ferro preso nele, bem ao redor.
- Por dentro?
- Não... Por fora mesmo, bem aqui ó (e aponta a frente do turbante)
- Hum... Muito interessante... E seria rude se eu comprasse um?
- Bem, não mesmo, o problema é que ele não vem pronto. Você tem que dobra-lo todo até montar ele.
- Quer dizer que todo dia de manhã, o sr. monta isto?
- Sim! Eu uso o turbante para guardar meu cabelo. Em nossa religião, não cortamos os pelos. Porém preciso sempre manter a barba aparada. (cometário – espero que a regra não seja para as mulheres também...)
- E me diga uma coisa, reparei que existem diversas cores. Significa alguma coisa?
- Nah. Isso é só charme. Quando eu era jovem, eu combinava a cor da camisa com a cor do turbante. Sabe como é, para atrair as garotas.
Depois disso, voltei a concentrar-me na comida. E eu que reclamo da gravata.
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